Tânia Oleiro canta há 17 anos e, em 2016, entregou-se de alma e coração ao seu primeiro disco, ‘Terços de Fado’, um registo que reflete um percurso sólido e dedicado à vasta riqueza do Fado.
Nascida em Lisboa, Tânia teve o Fado como berço e conquistou cedo a relação com ele, ouvido primeiramente pela voz da sua mãe, fadista de créditos reconhecidos à época.
Das casas de Fado mais conceituadas de Lisboa, Tânia Oleiro traz o enriquecimento da partilha de experiências com vários músicos, fadistas e autores. Apreciada pelo canto requintado e cuidado, Tânia foi sempre, desde cedo, convidada a cantar ao lado de alguns dos nomes mais consagrados do Fado.
Com o seu primeiro disco, “Terços de Fado”, passa por alguns dos palcos mais conceituados de Portugal. Ao Museu do Fado, Festa do Avante e Santa Casa Alfama, entre outros, juntam-se as ‘tours’ internacionais em países como Áustria, Estados Unidos da América, Alemanha e Israel.
O ano de 2020 começa de forma auspiciosa, com 3 concertos esgotados em Espanha e o lançamento do seu segundo disco, “Tânia Oleiro Fado”.
Num caminho que tem sido feito sem pressa, saboreando o percurso com a tranquilidade natural de quem faz do Fado a sua vida, Tânia direciona a sua preocupação constante para os poetas e os poemas, as composições e os músicos. Nesse sentido, com o novo disco, Tânia assume a maturidade de uma mulher que encontra no rigor, na tradição e feminilidade os pilares do seu canto e sua própria e natural evolução.
Tânia Oleiro é sinónimo de inequívoca entrega ao público e a um reportório cuidado. Tudo acontece de uma forma raramente íntegra, distinguindo-a enquanto artista, não só junto dos seus pares, mas essencialmente dos diversos públicos.
A nobreza do seu espetáculo é marcada pelos temas mais emblemáticos do disco “Terços de Fado”, bem como alguns dos temas tradicionais mais queridos por si. Todavia, é no novo disco “Tânia Oleiro Fado” (2020) que se centra cada vez mais o alinhamento.
Discreta, mas com uma firmeza inabalável, Tânia Oleiro traz consigo a tradição dos ícones do fado e a singeleza da juventude, num timbre e numa interpretação inconfundíveis que fazem dela um dos maiores valores do Fado.